segunda-feira, janeiro 29, 2007
11 a 4
É verdade, mais uma vitória tremenda da Malta por 11 a 4!!! Somos imbatíveis, pelo menos nestes dois jogos que fizemos!!!
Aqui está a prova da alegria que é estar com os amigos!!!
Um abraço para vocês!!!
Rui
terça-feira, janeiro 23, 2007
SIM
Em 1998, senti uma grande desilusão. As pessoas não ligaram muito ao referendo e e um grande número não foi votar. Foi nessa altura que vi que se tratava de uma grande questão, mas com pouca adesão. Não votar numas eleições pode demonstrar uma não identificação com o sistema político vigente. Eu aceito essa postura. O que eu não comprendo é como é que as pessoas não votam num referendo que pode fazer a diferença.
Para mim, é uma questão de vida. não de morte. Como é que se pode argumentar que o número de abortos aumenta ao despenalizar-se a interrupção voluntária da gravidez quando o volume de abortos clandestinos é totalmente desconhecido? Ou seja, o número oficial de abortos até pode crescer 200% depois da despenalização, uma vez que a maioria dos abortos que se faziam antes eram "off the record". Eram não oficiais, não contáveis.
Todos nós conhecemos casos mais ou menos próximos. Todos nós sabemos que não se faz um aborto de ânimo leve.
Sabendo que os abortos sempre se fizeram e sempre irão fazer-se, é uma hipocrisia afirmar que, com a penalização da interrupção voluntária da gravidez, os abortos são evitados e se dá prioridade à vida. Na maior parte dos casos, uma vida de verdadeira pobreza, uma vida de 5,6 ou 7 irmãos, uma vida com as maiores probabilidades de não ser uma boa vida.
O aborto não é, obviamente, a solução única e ideal (para isso se deve reforçar o planeamento familiar). No entanto, deve existir, como uma opção.
Eu voto e voto SIM.
Para mim, é uma questão de vida. não de morte. Como é que se pode argumentar que o número de abortos aumenta ao despenalizar-se a interrupção voluntária da gravidez quando o volume de abortos clandestinos é totalmente desconhecido? Ou seja, o número oficial de abortos até pode crescer 200% depois da despenalização, uma vez que a maioria dos abortos que se faziam antes eram "off the record". Eram não oficiais, não contáveis.
Todos nós conhecemos casos mais ou menos próximos. Todos nós sabemos que não se faz um aborto de ânimo leve.
Sabendo que os abortos sempre se fizeram e sempre irão fazer-se, é uma hipocrisia afirmar que, com a penalização da interrupção voluntária da gravidez, os abortos são evitados e se dá prioridade à vida. Na maior parte dos casos, uma vida de verdadeira pobreza, uma vida de 5,6 ou 7 irmãos, uma vida com as maiores probabilidades de não ser uma boa vida.
O aborto não é, obviamente, a solução única e ideal (para isso se deve reforçar o planeamento familiar). No entanto, deve existir, como uma opção.
Eu voto e voto SIM.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
A oportunidade de ouro de David Beckham
750.000 euros por semana = 600.000 contos por mês. Este é o ordenado previsto para David Beckham, ao mudar-se do Real Madrid para os Los Angeles Galaxy. Para aqueles que dizem "são tantos zeros que nem consigo ter uma ideia de quanto é que isso é" posso indicar que estes valores se traduzem em mais ou menos 20.000 contos por dia, 833 contos por hora, 13 contos por minuto, 230 escudos, ou seja, um pouco mais de 1 euro por segundo. Alguma coisa tem de mudar.
De vez em quando ouvimos aquelas notícias de que basta uns míseros euros/dólares para salvar ou melhorar a vida de alguém necessitado. Fui à procura de um exemplo desses e encontrei um site (www.data.org) que dizia que 1 dólar de medicamentos em África pode evitar que um bebé contraia SIDA no seu nascimento.
Fazendo as contas por alto, um mês de salário de David Beckham equivale a 3 milhões de euros. Outros tantos bebés sem o perigo da SIDA no seu nascimento.
Alguma coisa tem mesmo de mudar. Não digo que o culpado é o Beckham e os seus colegas. Certamente, ajudam mais pessoas do que qualquer um que possa ler este post. Certamente ele poderá ajudar ainda mais, agora que ganha incrivelmente "bem".
Mas que me faz muita confusão, isso faz.
De vez em quando ouvimos aquelas notícias de que basta uns míseros euros/dólares para salvar ou melhorar a vida de alguém necessitado. Fui à procura de um exemplo desses e encontrei um site (www.data.org) que dizia que 1 dólar de medicamentos em África pode evitar que um bebé contraia SIDA no seu nascimento.
Fazendo as contas por alto, um mês de salário de David Beckham equivale a 3 milhões de euros. Outros tantos bebés sem o perigo da SIDA no seu nascimento.
Alguma coisa tem mesmo de mudar. Não digo que o culpado é o Beckham e os seus colegas. Certamente, ajudam mais pessoas do que qualquer um que possa ler este post. Certamente ele poderá ajudar ainda mais, agora que ganha incrivelmente "bem".
Mas que me faz muita confusão, isso faz.
segunda-feira, janeiro 01, 2007
2007
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